Também conhecido como Gastrectomia Vertical, o Sleeve Gástrico é um procedimento puramente restritivo, consiste na remoção da grande curvatura do estômago.
Iniciando a partir de 3-4 cm do piloro (saída distal do estômago) até o ângulo de His (formado pela junção do esôfago abdominal e o fundo gástrico), deixando o reservatório novo com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200ml.
O paciente perde peso por ingerir menor quantidade de alimentos. Existe redução transitória do hormônio Grelina que também auxilia na perda de peso durante o primeiro ano.
É um procedimento misto, ou seja, combina a restrição alimentar com a disabsorção intestinal (menor absorção de alimentos). É conhecida tecnicamente como cirurgia de Fobi-Capella.
Durante o Bypass Gástrico, é realizado o grampeamento do estômago, criando um reservatório de aproximadamente 50-70 ml e o desvio de cerca de 2 metros do intestino delgado (fino). Ocorre a restrição da quantidade de alimento que o paciente pode ingerir e também o retardo da mistura desse alimento com os sucos digestivos (bile e suco pancreático) para evitar a absorção calórica completa.
Para se fazer uma cirurgia revisional o paciente deve inicialmente ser liberado pela nutricionista e psicóloga. Ë muito importante que o paciente entenda que a reoperação é mais complexa que a primeira cirurgia e provavelmente a ultima chance do paciente.
Baseado na técnica que foi feita na primeira cirurgia existem as opções de cirurgias revisionais.
PÓS- SLEEVE
Nos pacientes que foram submetidos a sleeve (gastrectomia vertical) e voltaram a ganhar peso existem 02 opções. Uma boa alternativa é transformar o sleeve em bypass gástrico. Deve-se preferir esta opção sempre nos pacientes com refluxo após o sleeve. Nos pacientes que durante o estudo anatômico do estômago mostrarem um estômago muito dilatado pode-se optar por refazer o o sleeve (RESLEEVE).
PÓS- BYPASS GÁSTRICO
Após a realização do bypass gástrico existem menos alternativas. Baseado no estudo anatômico antes da cirurgia e no achado operatório pode-se diminuir o tamanho do estômago novamente (RESHAPE), aumentar o tamanho do desvio intestinal (SCOPINARIZAÇÃO) ou em casos de alteração anatômica importante como na fístula gastro-gástrica, simplesmente corrigir esta alteração.
Tem como finalidade o controle da diabetes tipo 2, hipertensão e outras complicações da obesidade, além de promover o emagrecimento.
Nessa cirurgia, o paciente passa por uma mudança no aparelho digestivo, semelhante ao bypass gástrico o que promove alterações na produção de hormônios gastrointestinais, que passam a regular melhor a diabetes.
Quando as transformações anatômicas são feitas no paciente, é possível que haja um aumento da quantidade de diversos hormônios que estão relacionados a regulação do açúcar no organismo e do metabolismo.
Além disso, a cirurgia metabólica também ajuda a controlar a fome, traz mais saciedade e traz outros benefícios para o corpo. Assim, além do paciente sentir uma diminuição no desejo de comer, também é possível que ele se sinta ainda mais satisfeito, mesmo com uma quantidade menor de comida.
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